Integrado na estratégia RRRCICLO, Guimarães desenvolve a partir de resíduos têxteis pós-consumo mantas e sacos de pano, bem como cabides e suportes para telemóveis a partir de máscaras descartáveis.
A iniciativa é da responsabilidade do Município de Guimarães e do Laboratório da Paisagem.
Têxteis
Com o objetivo de fazer face aos 5% de resíduos têxteis presentes no lixo indiferenciado dos vimaranenses foi adotada uma estratégia para a separação e recolha dos têxteis evitando a sua deposição em aterro sanitário.
Desde a implementação desta estratégia foram recolhidas 20 toneladas de têxteis pós-consumo valorizados em 140 mantas, distribuídas pelas esplanadas dos cafés do centro histórico e canil municipal, e 800 sacos de pano, distribuídos pelo mercado municipal.
Foram igualmente colocados nas quatro escolas secundárias do concelho contentores para a recolha seletiva de têxteis, que serão posteriormente encaminhados para valorização e produção de novos sacos de pano e novas mantas.
Máscaras
Após a pandemia, e para fazer face ao flagelo de mais de 25 mil máscaras descartáveis recolhidas, foram criados 5.000 cabides, distribuídos pelos comerciantes e hoteleiros de Guimarães, e 2.000 suportes de telemóvel, distribuídos pelos alunos das escolas que mais contribuiriam para a recolha de máscaras durante a pandemia.
Estes projetos inovadores integram parceiros como a To Be-Green, o CVR – Centro para a Valorização de Resíduos e a Vitrus Ambiente e pretendem aumentar a consciência do cidadão para a separação e valorização de resíduos com grandes impactes no ambiente, demonstrando uma verdadeira aposta de Guimarães na transição para uma economia circular.